Vejo um rosto e umas mãos na cabeça e um grito surdo que ecoa e me penetra os ouvidos. É fantástico ao passar toda a dor e todo o isolamento daquele ser humano, perdido dele e do mundo.
Mas um grito faz bem. Um grito isolado, numa praia deserta ou numa apraça apinhada, ora, ninguém ouve, de qualquer maneira.
Mas o pior, o pior mesmo, são os gritos que ficam presos e mudos e que não passam e nos dilaceram o interior sem exorcizar os demónios sempre atentos.
Sem comentários:
Enviar um comentário