terça-feira, dezembro 28, 2004

Alma Flutuante

Teremos tido alguma vez o que julgamos ter perdido?
Quisemos a presença permanente mas nunca a tivemos
Nalgum momento feliz nalgum lugar propício
amámos a integridade de um corpo como uma chama de universo
Mas se esse momento durou com a verde intensidade de um bosque
e foi como se tocássemos o tronco de uma estrela
em breve se apagou o lume que dançava em flutuantes corpos....


Antònio Ramos Rosa

2 comentários:

Poemas de amor e dor disse...

Alma flutuante onde levita a minha. Que é feito dos coelhos brancos da ilha de Tavira. COmo foram lá parar. QUando lá estive na tropa (TAVIRA) não lembro de os ver.
Felicidade para a tua e nossas causas
Rogério

Anónimo disse...

O Lume só se levanta com a labareda... O fumo flutua até desaparecer no ar... Mas o calor pode ser o teu!

Beijos, gostei do texto