terça-feira, novembro 24, 2009
Fauna e Flora
Estas
e n/ estas q/ toda a gente confunde
Para a Fauna e para a Flora, segue daqui o meu abraço apertado...
terça-feira, novembro 17, 2009
Tal mãe tal filha da mãe
- Ó mãe, é melhor escreveres um papel para pôr na porta a dizer «Proibida a entrada a pretos»
- Ó filha, mas os pretos não sabem ler.
- Mas os pais deles sabem.
- Sim, mas é racismo não gostar de pretos, filhota. Tens de ama-los como amamos o nosso cão ou gato. Percebes?
(e a conversa continuou e não sei mais que discussão amena tiveram pois tive de sair a correr para o trabalho voluntário comunitário que o juiz me atribuiu)
quinta-feira, novembro 12, 2009
A Paixão
Paixão. Atirou-lhe rosas vermelhas que a magoaram
Na cara. Levantou as saias (num gesto espontâneo
de Protecção) e cobriu-a com o algodão leve da combinação.
Havia lágrimas. Como havia alguma podridão de espírito
A embaciar as vidraças. Um raio de sol casto atravessou-as
E, por um ponto único, deu-lhe a mão, pedindo-lhe que as
Baixasse.
Maria Gabriela Llansol
Quatrevi hoje este filme pela quarta vez. Continua a incomodar-me a extrema violência, aquele ódio a consumir os corações de pessoas como nós. Pensei que desta vez, porque já tinha visto, não me iria sensibilizar tanto. Mas o prazer que os carrascos retiram de ver o sofrimento alheio, prazer que é excitado pelo sofrimento, como se fosse um círculo vicioso infinito, a força dos olhares de Jesus, Maria e Madalena, em interpretações soberbas, cheias de força. Todo o filme é extremamente intenso. Independentemente dos efeitos que este tema actualmente possa suscitar na política internacional e da fé 'devastadora' de Mel Gibson, creio que se trata de 'factos'. Factos tal como são retratados na Bíblia Sagrada. Concerteza que um católico verá o filme de uma forma que o não católico nao poderá ver. Apesar disso, se nos lembrarmos que são 'factos' e se nos abstrairmos da 'culpa', poderemos apreciar um filme a todos os títulos marcante. Até ao fim, mesmo depois de acabar. E mesmo pelo segunda, terceira, quarta vez.
terça-feira, novembro 10, 2009
O Velho de a Flor
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor.
Ninguém sabia me dizer,
Eu já queria até morrer
Quando um velhinho
Com uma flor assim falou:
O amor é o carinho,
É o espinho que não se vê em cada flor.
É a vida quando
Chega sangrando aberta
em pétalas de amor.
Vinícius de Moraes
terça-feira, novembro 03, 2009
Mas as crianças, Senhor
Porque lhes dás tanta dor
Porque padeçem assim?
Augusto Gil
Porque é possivel mudar o mundo,vendo...!